Não é fácil entender teus caprichos,
Teus cabelos soltos ao vento...
Este pouquinho teu bem aqui pertinho de mim!
Abre as portas pra vida...
Teu sorriso clareando as noites e os dias...
Não consigo relembrar teus rodeios, teus dengos;
Sei que teu jeito farto de ver a vida te faz mais bela!
E teus pés tocam o chão...
E este pouquinho teu perto de mim...
Faz me sentir bem em teus braços...
E teus olhos não negam tuas expressões...
Não digo ao menos que te conheço;
Pois nem ao menos conheço a mim...
E teus lindos lábios que me dizem palavras de amor...
Aroluka
Deixei meu livro na areia e era beira mar...
As palavras ficaram presas e nadei...
Mas como pude ser tão covarde assim?
Se as palavras me acompanham feito o ar?
Eu deixei ele lá olhando pra mim...
Como se não vivesse sem eu...
Mas não demoro a voltar...
Por que as palavras que construo aqui...
Foi você, livro, que me ensinou!
Como cada pontinho do papel...
E agora sou capaz de ler o mundo...
Sou capaz de dizer o que sinto...
Sou capaz de dizer quem sou!
Por que as palavras vem mais fáceis pra mim!
É como se ao olhar eu tivesse em mim...
Um livro de emoções...
Daqueles bem românticos...
De trechos encantados...
Mas que são capazes de sair do papel...
Por que no livro as palavras são simples e retas...
E aqui... loucas e tortas!
Aroluka
