sábado, 13 de dezembro de 2014

ACABEI













Acabo dependendo de você...
Com o coração repleto de amor,
Coragem sobre-humana de persistir!
Vontade sana de te querer mais...
Acabo dependendo de teu olhar...
Nos mínimos passos diurnais,
Na mínima crítica de cada arbítrio!
Companhia que me completa...
Acabo dependendo de teus carinhos...
Da ação pitoresca de me querer,
Como sol e mar...
Acabo dependendo de teu amor...
Pra todo vigor de meu triunfo!
Sobreviver salubre...


Aroluka

ESCRITOS














Gosto de lápis e papel!
Escrevo de caneta...
Digitando, também, escrevo meus textos!
Mas, escrevo estes, que se errar... simplesmente, APAGO!
Tem um Escritor, amigo meu...
Que escreve bem melhor do que eu!
Costuma alimentar meu EGO...
Mas a Ele não tem comparação!
Escreve com letras de AMOR...
Sem recursos que não venham do Seu poder...
Mas, texto que não se apaga...
Já pedi que me ensine a escrever assim...
Ele disse que posso coadjuvar...
Mas não interferir em Suas obras... de AMOR.


Aroluka

DESASSOSSEGO

















Lá se foi um pedaço de mim...
Num belo fim de tarde...
Num amontoado de palavras maltrapilhas!
De vestes rasgadas, mal cuidadas!
E um pedaço de mim se foi...
Quando as chaves criaram voz e gritaram liberdade!
De um amor que consome...
Mas... não pode deixar de ser amor!
O que acalma o corpo e enerva a alma...
Vestir, então, novos trajes!
Não se perder no meio daquelas palavras feridas...
Que não só queriam ser ouvidas...
Abaixo de toda sua altivez...
Mas, entendidas!
Vestes de seda...
De costura firme!
Mas, delicado ao tocar a pele...
E meu pedaço de vida volta!
Pra brincar de bruxarias!
E crias...

Lukinha

ENFIM, A SÓS














Solta e ao mesmo tempo em velcro...
Escolhi você...
É o mesmo que escolher a minha felicidade!
Mesmo que só eu e um mundo sem imagem...
Posso criar novelas!
Delirar vestígios...
Fazer de conta que senti os pés no chão!
Iludir o maestro... chorei.
E o vento traz...
Com leveza e faz...
Teus sons!
Como primavera rica em lírios...
Eu ouvi!
Uma cantiga de amor...


Lukinha

INSÔNIA












Muito cansativo viver assim...
Esperando um dia que não vem!
Uma pessoa que não tem...
Ser quem não podes ser...
Viver de outro jeito sem cansaço...
Sem esperas, sem esperanças!
Pessoas por todos os lados...
Volúpia (contentamento)...
Dia manso,
Pálido...
Faminto!
Amanhecer frio,
Nublado...
Tardio!

Lukinha

JÁ VIVI...










Que saudades de mim...
De um tempo que não lembro mais!
Mas que fui muito feliz...
Que nem medi!
A importância de mim...
E do que vivia!
Por que desse tempo não lembro?
E sei que fui feliz!
Deve ter sido o conceito de felicidade que construí...
Convencendo meu cérebro que já o vivi!
Então... tenho domínio de mim...
E é tão fácil assim?
Como a simplicidade SANTA do PAI...
Frente as dúvidas complicadas dos filhos Seus...


Lukinha

NÃO FAZ ASSIM...

















Faz de conta que brinco,
Que falo,
Que canto,
Que calo,
Que vi...
Faz de fiado que ralo,
Que nada,
Que danço,
Que valho o que senti...
Faz de prestação que nego,
Que reajo,
Que velo...
Faz de faturado que belo,
Que ferida de liberto!
Que vivi...
Lukinha