quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

PELA PONTA DE TEUS PÉS


 E foi um dia como outro qualquer,
Com meu despertar confuso e com dor...
Que o pé doía ao tocar no chão!
E quando não doía mais é por que, na verdade...
Não sei mais o que é não ter dor!
E toda mínima dor é estar sem...
Até que a fadiga tomou conta!
E mostrou que meu dia ia ser sem disposição!
Sem vontade... sem coragem!
Até que alguém gritou: "Olha a carta!"
"Venha, senhora, buscar!"
"Venha faze valer a pena toda minha coragem de enfrentar este sol!"
Ele precisou de minha disposição...
E meus poucos passos me mostraram,
Que naquele instante a dor me deu as costas,
E me deixara por os pés no chão...
Senti cada dedo, o calcanhar!
Foi uma maravilha sentir meu corpo se movimentar!
E peguei a carta... acenei!
Era pra mim...
Por que não mandou torpedo ou mensagem?
Por que não ligou?
Abri o envelope e entendi,
A grandeza do que é mais simples...
Folha escrita a mão...
E todo sentimento no papel!
Lembrei que não podia chorar nem me emocionar!
As dores me invadiriam feito vendaval pra me lembrar...
Que existem!
E fazem parte do que as emoções...
Transformam em mim!
Elas me lembram que fazem parte de meus dias!
Calorentos e amados dias...
Corrompe momentos de alegria!
De quando não existia...
E por mais que tenha que aprender a viver com ela...
A repudio a cada novo dia!
Meus sorrisos disfarçados encobrem,
Uma felicidade completa que um dia tive...
Os de alegria, hoje, são conquistas com dor!
E quem disser que viver com dor dá pra ser feliz...
É por que mudou o conceito de felicidade...
E não lembra mais o que outrora era vida sem dor...
Então... se já encontraram um jeito novo,
De viver e sentir o mundo!
Que se mostre como exemplo... sorria!
E revele as cores de sua nova forma de amar...
Por que amar com dor...
Vale, vida, amor!


Aroluka

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