terça-feira, 1 de julho de 2014

CALADA...












Mas não me diga que eram tuas aquelas palavras,
Que mais mentiam que falavam!
Mas não me diga que eram teus aqueles gritos,
Que invadiam a minha alma...
Mas não me diga que eram teus aqueles lábios,
Que beijei sem perceber...
Mas não me diga que eram teus aqueles traços,
Que apaguei de minha memória!
Mas não me diga que eram tuas aquelas vontades,
De se perder na escuridão...
Mas não me diga que eram teus aqueles folhetos,
E sua suma representação de pavor!
Mas não me diga que eram teus aqueles medos...
Não me diga! 
Não quero ouvir...
Nem acreditar num coração que esqueceu a fé!
Na primeira encruzilhada...

Aroluka

Nenhum comentário:

Postar um comentário